quinta-feira, junho 07, 2007

Rochas metamórficas

As rochas metamórficas são àquelas formadas por transformações físicas e químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão do interior da Terra, num processo denominado metamorfismo.

As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperat

ura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes. Não apenas as rochas sedimentares podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas metamórficas também podem, gerando uma nova rocha metamorfizada com diferente composição química e/ou física da rocha inicial.

Exemplos: As cadeias de montanhas (ex. Andes,

Alpes, Himalaias) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados pelas colisões de placas tectónicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas são o principal mecanismo formador de rochas metamórficas.

O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à dissipação de calor (alta temperatura).

Rocha hornblenda xisto

Rocha Mica Xisto

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_metam%C3%B3rfica

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas resultam da consolidação devida a resfriamento de magma derretido ou parcialmente derretido. O processo de solidificação é complexo e nele podem distinguir-se a fase ortomagmática, a fase pegmatítica-pneumatolítica e a fase hidrotermal. Estas rochas são compostas de feldspato (59,5%), quartzo (12%), piroxenas e anfibolas (16,8%), micas (3,8%) e minerais acessórios (7%). Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90% do volumeterrestre, devido ao processo de génese.

O magma, ao solidificar-se, dependendo das condições - principalmente da pressão e temperatura - pode originar uma grande variedade de rochas, que se dividem em três grandes grupos:

Rochas plutónicas ou intrusivas

São rochas formadas a partir do resfriamento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem contacto com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o material sedimentar ou metamórfico que a recobria. Em geral, o resfriamento é lento e ocorre a cristalização de todos os seus minerais. Normalmente as rochas plutónicas ou intrusivas apresentam uma estrutura maciça. A sua estrutura mais corrente é granular, isto é, os minerais apresentam-se equidimensionais ligados entre si.

Exemplo:

Granito

Diorito

Gabro


Rochas vulcânicas ou extrusivas

São rochas formadas a partir do resfriamento do material expelido pelas erupções vulcânicas actuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície da crosta ou próximo a ela. O resfriamento é rápido, o que faz a que estas rochas, por vezes, apresentem material vítreo.

Exemplo:

Basalto

quarta-feira, maio 30, 2007

Rochas Sedimentares

Rochas Sedimentares são compostas por restos de outras rochas, acumulados em áreas deprimidas; contém material fóssil; formam as bacias.

As rochas sedimentares são um dos três principais grupos de rochas (os outros dois sendo as rochas ígneas e as metamórficas) e formam-se por três processos principais:

  • pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas (conhecidas como rochas sedimentares clásticas);
  • pela deposição dos materiais de origem biogénica; e
  • pela precipitação de substâncias em solução.

As rochas sedimentares podem ser divididos em

  • Clásticas
  • Orgânicas
  • Químicas

domingo, maio 13, 2007

Tipos de movimentos de massa

Corridas ou fluxos

São movimentos rápidos nos quais os materiais se comportam como fluídos altamente viscosos.

Escorregamentos

São movimentos rápidos, de curta duração, com plano de ruptura bem definido, permitindo a distinção entre o material deslizado e aquele não movimentado.
a) Rotacionais: possui uma superfície de ruptura curva, côncava para cima. Predomina a existência de solos espesso e homogêneos.

b) Translacionais: possui uma ruptura em forma planar. São em geral compridos e rasos.

Escorregamentoem corte de estrada

Eecorregamento Rotacional

Ravinamento


Voçocamento


Solifluxão


Causas Antrópicas de Movimentos de Massa



Retira de Vegetação

Acúmulo de Lixo nas Encostas


Construção de Edificios nas Encostas


Vazamentos de Água e Esgoto



Cortes e/ou Aterros


quarta-feira, março 21, 2007

Sistemática




A sistemática é ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxionomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos).




Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.




A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a colecta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes a organismos e às categorias nas quais são classificados. Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica.·




Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correcto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro género.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistematica

Darwinismo



O Darwinismo é o termo usado para designar vários processos relacionados com as ideias de Charles Darwin, nomeadamente ideias relacionadas com a evolução e a selecção natural.



O Darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos.



Neste contexto mais abstracto, o darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:



Autoreprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;



Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;



Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);



Seleção: As características herdadas devem condicionar a capacidade dos agentes para se reproduzirem;



Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo
Fixismo

Fixismo era uma doutrina bem aceita no século XVIII. O fixismo propunha na biologia que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência. Um dos maiores defensores do fixismo foi o naturalista francês Georges Cuvier.
O fixismo na geologia, sustenta que os continentes teriam se mantido estáveis e fixos em seus lugares actuais através de toda história geológica. Essa corrente de pensamento antecede historicamente a teoria proposta por Alfred Wegener em 1912, da deriva continental, que propõe que os continentes tenham se movido ao longo das eras. Actualmente a deriva continental é aceita na forma da teoria das tectónicas de placas, mas o fixismo geológico persistiu sendo defendido por um considerável tempo até que o cúmulo de evidências eventualmente favoreceu a aceitação científica da deriva continental.








http://pt.wikipedia.org/wiki/Fixismo

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Espécies Introduzidas em Portugal

Perca-Sol

Nome vulgar: Perca-Sol Nome científico: Lepomis Gibbosus, Linnaeus 1758 Família: Centrarchidae Ordem: Perciformes

Localização geográfica:

A Perca – Sol é originária da América do Norte. Em Portugal, a Perca – Sol aparece em todas as bacias hidrográficas sendo mais numerosa em algumas áreas consoante as condições naturais que aí encontra e em função do resultado do seu processo de reprodução.

Forma de Introdução:

Em finais do século XIX, iniciou o seu aparecimento no continente europeu como peixe ornamental de aquário e jardins de alguns palácios, sendo de seguida introduzido em alguns cursos de água e logo se espalhou pela generalidade dos países europeus incluindo os da Península Ibérica.

Impactos Ambientais:

Pelo que pode concluir em relação ao seu habitat, eles são terrivelmente territoriais, competem com qualquer outro animal que tente “ocupar” o seu habitat.